Alfonso ajeita os punhos da camisa com calma meticulosa, mantendo o olhar fixo na filha e naquele pedido que, para ele, soa tão ingênuo quanto patético.
— Aquele bastardo lhe mandou pedir isso? — Alfonso pergunta, inclinando a cabeça enquanto a observa com desprezo, convencido de que criou uma mulher patética, fraca e incapaz de pensar por si mesma.
— Não, claro que não. — Vittoria responde, firme, sustentando o olhar do pai. — É bem provável que eu tenha que lidar com a terceira guerra mundial quando voltar para casa. — Acrescenta com um sorriso breve e um humor forçado, plenamente ciente de que Vincenzo deve estar em fúria por ela estar ali.
— Então é isso, filha? Ele te proíbe de vir até aqui? — Pergunta, com a voz suave demais para soar sincera, inclinando-se como um pai afetuoso, embora o gesto esconda o mesmo controle disfarçado de carinho que ele sempre usou para manipulá-la.
— Não, ele não…
— Ninguém quer te fazer mal, figlia mia. — Afirma, interrompendo-a com uma voz doce e p