Vincenzo mantém o olhar fixo nela, os olhos marcados por uma calma provocante, enquanto ela se senta diante dele, dominada por uma indignação que mal consegue conter, sem compreender o propósito dessa encenação absurda.
— O que você acha que irá acontecer agora, Seraphina? — Vincenzo pergunta, a voz serena demais para combinar com o caos que o cerca. — Neste exato momento, toda a Sicília já deve estar comentando a minha prisão. Cada Don, cada miserável que lucra com o sangue de inocentes está aguardando para ver como essa história termina.
Ele se inclina levemente, a irritação visível em cada gesto, os músculos tensos denunciando o esforço para conter o que realmente sente, enquanto pensa no quanto tudo parece sair do controle, como se cada escolha só servisse para complicar ainda mais o cenário ao redor.
— E se não houver uma acusação formal, se eu for solto sem justificativa, será a confirmação de que estou colaborando com as autoridades. — Acrescenta, o tom firme e controlado, suste