Vincenzo vira as páginas seguintes, os olhos percorrendo cada linha com inquietação, como se buscasse coerência em meio ao absurdo.

Nada ali parece fazer sentido, e, como se os problemas já não fossem suficientes, novos segredos surgem, ampliando o peso que ameaça romper o equilíbrio precário que ele ainda tenta manter.

— Cazzo! — Vincenzo murmura, soltando um suspiro pesado, o som carregado de descrença.

Por um instante, ele passa as mãos pelo rosto, como se quisesse apagar o que acabou de ler, perguntando-se o que mais ainda pode acontecer para transformar o caos em algo pior do que já é.

O celular vibra no bolso, uma prova clara do quão amador foi o espetáculo montado por Élodie, uma encenação frágil que, em vez de protegê-lo, apenas promete gerar uma nova sequência de problemas.

Ele sorri levemente ao puxar o celular do bolso e observar o nome de Vittoria na tela, um gesto quase involuntário, como se o simples fato de ela existir conseguisse suavizar, ainda que por um instante, o