Capítulo 57

Rômulo

Quem aquele velho desgraçado pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Como se fosse dono do mundo.

Devia era me agradecer por ter forjado o assalto à ex dele. Mandei um dos meninos mais discretos, justamente pra não dar problema se a coisa desse errado. Mas não… preferiu me chamar de burro.

Ah, Monteverde… cê mexeu no vespeiro errado.

Fui pra construtora só pra assistir o circo pegar fogo. Cheguei bem na hora da muvuca. Viatura, imprensa, gente gritando… um espetáculo.

Me enfiei entre os carros, dei uma volta por trás de umas viaturas pra garantir um bom ângulo.

O tal do Leal tava no comando, se achando o herói da justiça social. Fiquei só rindo por dentro. Pena que, justo quando a coisa esquentava, ele cortou o áudio da mulher. Queria ver os absurdos que ela ia soltar.

Quando os dois entraram na empresa pra ter a DR deles, tratei de pegar meu rumo. Passei num boteco ali perto, meu cigarro tava no fim, aproveitei pra comprar mais um maço.

Não deu dez minutos… e um carro paro
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