Faz quase duas semanas.
Duas semanas desde que os lábios de Kael tocaram os meus. Desde que minha vida virou uma sequência de dias insuportavelmente iguais, como se cada respiração, cada gole d’água, cada pedaço de comida tivesse o mesmo sabor: ele.
Eu não consigo esquecê-lo. Não importa o quanto tente. Não importa quantas vezes eu repita para mim mesma que foi só um beijo, que não deveria significar nada. Ainda assim, a lembrança me persegue como uma necessidade primária. Comer, beber, respirar… e pensar em Kael Thorne.
O pior é que ele parece ter encontrado uma forma de me torturar.
Na semana passada, não apareceu