Já em casa, Eli pegou o telefone e ligou para seus homens de confiança — uma equipe de elite que ele usava apenas para assuntos sérios. Relatou o que havia acontecido, exigindo uma investigação imediata e que o mantivessem informado de cada passo.
Assim que desligou, seguiu para o banheiro, decidido a tomar um banho e lavar de si o peso do dia. Mas antes que pudesse chegar à porta, ouviu três batidas firmes.
— Entra — disse, num tom amigável.
A porta se abriu apenas o suficiente para revelar um par de olhos cautelosos e, logo abaixo, a ponta de uma cadeira de rodas. Era a mãe de Larry.
— Pode entrar, mãe — disse Eli.
Ela entrou empurrando Larry lentamente para dentro do quarto.
— Está na hora de dar o banho nela — informou.
Eli olhou para a esposa. Ela também o encarava, calma, paciente.
— Hm… mãe… — começou ele, escolhendo as palavras — sobre isso, eu estava pensando… será que hoje eu poderia dar o banho na Larry?
Um silêncio desconfortável se instalou no ambiente. O olhar surpreso d