A conversa com a polícia foi rápida, e ao mesmo tempo me deixou exausta. Assim que vi que as perguntas não faziam sentido para a investigação, eu percebi uma coisa: a polícia já tinha sido comprada. Margaret não seria presa, pois o seu dinheiro já havia comprado a sua liberdade, e os policiais só estavam ali para fingir o seu trabalho.
Bastou um olhar meu para Min-ho, e ele pediu que todos se retirassem do local.
Agora o quarto estava mergulhado em um silêncio cortante, interrompido apenas pelo bip monótono das máquinas, cada som um lembrete cruel de que eu ainda respirava, enquanto o meu bebê não.
A dor no meu peito era insuportável, uma ferida aberta que parecia sangrar a cada batida do coração.
— Como ele era? — sussurrei, interrompendo os pensamentos de Min-ho, que encarava a parede oposta sem piscar por longos minutos — O nosso filho. Era um menino?
— Sim. — Min-ho balançou a cabeça e tentou sorrir — Ele era muito pequeno, mas grandioso, Mi-Suk. Ele era perfeito. — sua voz embarg