67: A Verdade ao Vivo

Na manhã seguinte, o café ainda fumegava na xícara de Amanda quando Lucca entrou na sala com aquele olhar que ela já conhecia: determinado, inquieto… e prestes a propor uma loucura.

— Vamos dar uma entrevista — ele disse, direto.

Amanda ergueu os olhos, exausta.

— Lucca… se a gente aparecer agora, vai parecer desespero. Ou pior, que estamos alimentando o circo.

— Não — ele rebateu, firme. — Não vai ser uma entrevista de defesa. Vai ser de posicionamento. Transparente. Clara. Sem ensaio, sem maquiagem. A verdade crua. Do nosso jeito. Mostrando quem somos. Que o Eduardo é muito mais do que o sobrenome que agora jogaram em cima dele como uma sentença.

Ela encarou o marido, dividida entre o medo e o respeito. Havia algo no tom de Lucca que era impossível ignorar: a convicção de quem está cansado de jogar xadrez com canalhas.

Eduardo entrou logo depois, com os olhos marcados pelas poucas horas de sono.

— Tava ouvindo do corredor. — Ele parou, as mãos nos bolsos. — Eu topo. Não quero
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