Horas depois, Laura foi retirada da empresa sob gritos e protestos histéricos, agarrando-se às últimas migalhas de um poder que nunca lhe pertenceu de verdade. Os seguranças a conduziram com firmeza, enquanto os olhares em volta diziam tudo — ela não tinha mais controle, influência ou aliados. A queda foi pública. Dolorosa. Merecida.
Do lado de fora da sala de reuniões, Amanda e Lucca permaneceram em silêncio por alguns segundos. Um silêncio denso, cheio de adrenalina e significados. Então, sem dizer uma palavra, ele estendeu a mão para ela. Amanda entrelaçou os dedos nos dele, sentindo o calor, a firmeza, a segurança.
Subiram juntos no elevador, o coração ainda acelerado pelo confronto, pela vitória, pelo novo mundo que agora se descortinava diante deles.
O elevador subia devagar, quase preguiçoso, e a respiração dos dois preenchia o espaço como um sussurro íntimo. Amanda estava com os olhos voltados para o painel digital que mostrava os andares, mas a mente estava longe. Estava no o