Amara passou os dedos pelos lábios, ainda sensíveis.
O gosto dele, a maneira como Dante a puxou, dominou, e depois simplesmente a deixou ali…
Aquela atitude a deixava furiosa e, ao mesmo tempo, estranhamente… viva.
Estava brincando com fogo.
Mas o problema era: ela queria arder.
Ela respirou fundo, endireitou a postura, e foi para o escritório improvisado que havia montado em um dos cômodos da mansão.
Precisava de foco.
Precisava parar de pensar no maldito Dante Moretti e no efeito devastador que ele causava em seu corpo e mente.
Ligou o computador.
Começou a revisar os nomes dos aliados da família Bellucci, os que haviam sumido desde o desaparecimento de seu irmão.
Havia dois em especial que chamaram sua atenção:
Luca D'Amico — conselheiro antigo do pai deles, que não era visto há semanas.
E Rafaelle Conti, supostamente um aliado… mas com laços comerciais antigos com Enzo Mancini.
— Então é aqui que você se esconde quando não está me desafiando — veio a voz