O sol mal tinha nascido quando Amara abriu os olhos.
O quarto estava banhado por uma luz suave e dourada que escapava pelas frestas da cortina.
O calor atrás dela denunciava que Dante ainda estava ali, o braço dele largado sobre a cintura dela, o corpo colado ao dela de um jeito possessivo até inconsciente.
Ela revirou os olhos, sentindo o peito dele subir e descer devagar, o cheiro amadeirado e masculino preenchendo o espaço entre eles.
Estava mais do que pronta para sair dali.
Com cuidado, deslizou o corpo para frente, libertando-se do braço dele.
Sentiu Dante se mexer atrás dela, mas ele não acordou.
Amara se levantou, os pés descalços tocando o chão frio, e seguiu para o closet.
Pegou uma calça justa, uma blusa preta elegante e confortável. Nada de vestido, nada de aparência frágil.
Se Dante achava que ela ficaria dentro daquela mansão esperando como uma esposa submissa, estava enganado.
Arrumou-se, prendeu o cabelo, pegou o celular e saiu do quarto sem fazer b