**Benicio De Alcântara e Leão**
A sombra do homem escondido entre as árvores ainda me inquietava. Quem era ele? O que fazia ali? Instintivamente, tentei me soltar dos guerreiros que seguravam meus braços, mas a força deles era impressionante. Não estavam apenas me escoltando, estavam me contendo.
“Quem é aquele homem?” perguntei, olhando diretamente para o cacique. “Alguém daqui o conhece?”
Ninguém respondeu.
“Tem alguém observando vocês, ninguém vai atrás dele?”
Nenhum deles reagiu às minhas perguntas ou hesitações, apenas continuaram me carregando com a mesma firmeza impassível. Tentei me dirigir ao cacique, buscando alguma resposta, mas ele sequer me lançou um olhar. Sua voz soou firme e impenetrável quando, sem me dar qualquer explicação.
“Você ainda estava sob o efeito da erva que te fez adormecer.”
Isso só aumentou minha irritação. Eu não estava acostumado a ser ignorado. Passei a vida inteira no comando, ditando ordens, julgando, decidindo o destino de outras pessoas. Mas