07h52.
O som da fechadura girando no apartamento 1501 soou como o start de um desfile de guerra.
A porta bate.
O mundo lá fora?
Que se ajeite.
👉 Clara Valentina liderava a tropa.
Vestido preto colado no corpo como se tivesse sido pintado a mão.
Zíper nas costas. Coque no alto. Batom cor de caos.
E o salto? Agulha. Letal. Poderia muito bem ser proibido em dez estados e dois relacionamentos tóxicos.
Atrás dela, como se fossem as quatro estações do apocalipse emocional, vinham:
👉 Rebeca. Alfaiataria vermelha. Blazer jogado com desdém. Óculos escuros de “não me olhe ou eu processo sua alma”. Passos firmes, como se cada pisada fosse uma resposta sarcástica.
👉 Nanda. Sóbria, certeira. Camisa azul, calça de cintura alta e a pastinha presa ao braço com a mesma firmeza que segura argumentos num tribunal. Se fosse uma arma, seria uma metralhadora jurídica.
👉 Lívia. A fofa do grupo. Vestido floral, sorriso de Pinterest e um olhar que dizia “eu acredito no amor, mas também tenho prints de tud