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ELE APOSTA. MAS NÃO ESCOLHE A PEÇA.

Dante segura o volante com uma mão, tamborila os dedos no couro com a outra. O carro desliza pelas ruas de Manhattan, mas a cabeça dele já tá fazendo contas — não de dinheiro. De jogo. De ego. De vitória.

- “Dois meses?” — repete, encarando Lorenzo pelo retrovisor.

— “Dois.” — Lorenzo confirma, cruzando os braços, sorrindo como quem sabe que tá prestes a ver fogo no parquinho. — “Sem sumir. Sem bloquear. Sem ghosting. Você tem que ficar. Uma mulher só. Dois meses inteiros.”

Silêncio. Só o som do motor e a respiração pesada dos quatro no carro.

Dante ri. Um riso rouco, baixo, carregado de sarcasmo. Inclina o queixo. Olhar cortante.

— “Tá. Eu até topo… Mas não sou idiota. Não entro em jogo sem prêmio.”

Lorenzo arregala os olhos, empolgado:

— “Manda.”

Dante ajeita o relógio no pulso, sorri daquele jeito que mistura desafio com perigo, e dispara:

— “Se eu conseguir… vocês três me devem um favor. Qualquer coisa. Sem discussão. Sem perguntas. Na hora que eu pedir.”

Gael arregala os olhos, desconfiado. — “Cuidado com isso. Esse homem é capaz de pedir pra gente sequestrar o Papa.”

Enzo, ajeitando o blazer, comenta, rindo: — “E se ele pedir pra gente queimar um prédio?!”

Lorenzo gargalha. — “Feito! Tá fechado. Um favor. Qualquer coisa. Mas se você falhar…”

Dante vira o rosto, encara Lorenzo, aquele sorriso canalha se abrindo no canto da boca.

— “Se eu falhar… pago uma viagem de 15 dias pra qualquer lugar do mundo, tudo incluso, pra cada um de vocês. E pago calado. Sem discussão.”

Gael solta uma risada seca. — “E você acha que consegue?”

Dante segura firme o volante, morde o lábio inferior, pensa… e solta, como se estivesse assinando um contrato invisível no ar:

— “Consigo. Uma mulher, dois meses… fácil.”

Lorenzo dá aquele tapa no banco, rindo: — “Agora eu quero ver! Eu QUERO ver isso acontecer!”

Enzo balança a cabeça, meio rindo, meio desacreditado: — “Alguém anota isso, por favor, porque isso aqui vai dar MUITO errado.”

O carro acelera, cortando Manhattan.

carro desliza pelas ruas de Manhattan. Dante segura o volante com uma mão, a outra batuca no couro. O sorriso torto no canto da boca entrega: ele já tá achando a aposta fácil demais.

“Dois meses?” — ele repete, encarando Lorenzo pelo retrovisor.

— “Dois.” — confirma Lorenzo, cruzando os braços. — “Uma só. Sem fugir. Sem ghosting. Sem sumir.”

Dante inclina o queixo. Respira fundo. O motor ronca, mas o que ferve ali… é o ego.

Ele sorri. Aquele sorriso que todo mundo conhece. O tipo que promete destruição disfarçada de charme.

— “Tá… Eu aceito. Mas não por diversão. Se eu ganhar, vocês me devem um favor. Qualquer coisa. Na hora que eu pedir. Sem discussão.”

Gael gargalha seco, cruzando os braços no banco de trás: — “Lascou. Esse aí vai pedir pra gente sequestrar alguém, certeza.”

Enzo ajeita o relógio, olha sério: — “Pelo menos não envolve esconder corpos, né?”

Lorenzo j**a o corpo pra frente, empolgado, batendo nas costas do banco: — “Fechou! Feito!”

Mas aí… Dante abre aquele sorrisinho de canto, todo cheio de malícia e autoconfiança:

— “Perfeito. Agora… só falta escolher a mulher.”

E é nesse exato segundo que os três se olham, e Lorenzo solta a bomba, com aquele sorriso mais malicioso do que o próprio diabo em noite de folga:

— “Ah não, papai… quem escolhe não é você, não.”

Dante pisca, trava o sorriso. — “Como é que é?”

Gael sorri, levantando uma sobrancelha: — “Se você escolhe, é fácil demais. Você vai pegar uma fácil. Uma carente. Uma que se apaixona em 24 horas e pronto. Assim não vale.”

Enzo, sempre o mais racional, completa: — “Se o jogo é sério… a gente escolhe quem vai ser a mulher. E você não pode reclamar.”

Silêncio no carro.

Dante segura o volante. Respiração firme. Olhar afiado.

Morde o lábio inferior. Sorri. Inclina a cabeça, como quem analisa, calcula, avalia se essa loucura vale a pena.

— “Tá. Feito. Vocês escolhem.”

Ele gira o rosto, encara os três com aquele olhar de desafio que poderia incendiar prédios.

— “Mas escolham bem. Porque, se eu ganhar… vocês três vão me dever. E eu juro… vocês vão se arrepender de terem me desafiado.”

Lorenzo gargalha, batendo palmas: — “Perfeito, meu rei. Perfeito. Então se prepara… porque a gente já sabe exatamente quem vai ser.”

O problema?

- Dante só não sabe… que o nome dela… já tá circulando no universo.

E ela não é só um desafio.

- Ela é o jogo inteiro. E ele… só não sabe ainda.

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