Os empresários cumprimentavam Léo, falando do vinho, que era espetacular. Os elogios, as palavras de admiração, tudo era sincero. O trabalho de Léo, a sua paixão, o seu talento, estavam sendo reconhecidos.
O senhor Francesco, morrendo de orgulho, andava pela festa, com a sua taça de vinho, o sorriso no rosto, a satisfação estampada em cada ruga. Ele, o magnata, o avô, o patriarca... tudo isso se misturava em uma imagem de felicidade, de alegria, de esperança.
As pessoas provavam o Santa Helena e falavam suas opiniões a Léo. 'Uma safra espetacular', 'Um vinho de personalidade', 'O melhor que a Reserva Montenegro já produziu'. Os elogios, as palavras de admiração, tudo era sincero. Léo, ao meu lado, estava radiante. O seu sorriso, a sua alegria, o seu carinho… tudo era tão real, tão presente.
O orgulho em seus olhos, a sua felicidade, me faziam esquecer de tudo.
Foi uma noite linda. A luz suave das velas e dos refletores ainda iluminava os jardins, mas os convidados começavam a i