Escutei quando a voz do senhor Francesco que falava aparentemente ao telefone. 'Ela está acabada, a carreira, tudo. Isso foi a gota d'água. Quero que encontrem essa mulher e ela pague o que fez a minha família passar.' A sua voz era de fúria, de indignação.
— Vovô, por favor, vamos deixar nas mãos da polícia — Léo falou, a voz ainda frágil, mas com um toque de autoridade.
— Isso é pouco, Leonardo! Ela quase te matou! E ela vai pagar pelo sofrimento que causou à nossa família! Já chega! — Ele ordenou que encontrassem Maire, e mandou um advogado na casa dos pais dela. Falou que se ela não se entregasse às autoridades, os negócios da família estariam acabados. Léo estava horrorizado com tudo.
Eles saíram do escritório, e Léo sentou no sofá, pedindo para mãe se acalmar, que tudo já tinha passado.
— Eu tô aqui, bem vivo — ele disse, a voz rouca, mas com um toque de humor que me fez chorar.
A noite chegou, e Léo foi para o escritório. Ele estava cheio de e-mails para responder, a rotina do