No dia seguinte, Léo resolveu passar o dia conosco.
Alessandro, que trabalhava com ele, estava na França — o que significava que adiantaria alguns compromissos de Léo.
Pela manhã, ele pediu que nos arrumássemos: faríamos um passeio leve em família, apenas para sair um pouco da rotina.
Vesti um vestido rosé que desenhava suavemente o meu corpo; minha barriga parecia ainda mais bonita naquele tecido delicado. Usei as joias que Léo me dera no dia do nosso casamento — um par de brincos e uma gargantilha da senhorita Clarice, uma joia de família, exclusiva dos Montenegro.
— Você está linda, meu amor — disse ele, passando as mãos com carinho sobre minha barriga e me olhando nos olhos.
Nos beijamos, e logo fui até o quarto de Lucca. Ele e Maria já estavam prontos.
Desci as escadas com cuidado, enquanto Léo, sempre atento, advertia:
— Cuidado, meu amor. Lembre-se de que ainda está de repouso. Se sentir qualquer coisa, voltamos para casa.
A preocupação em seu olhar era quase um reflexo do amor