Capítulo 57

Tomei um banho e desci. A mesa estava posta, mas a minha mente estava em outro lugar. Tomei um suco e fui com Pietro para o hospital. A viagem de carro foi um borrão, a minha mente em turbilhão, o meu coração batendo forte no peito.

Chegando no hospital, a notícia de que o senhor Francesco estava acordado me aliviou. Entramos no quarto, e ele estava sentado na cama, pálido, mas com um sorriso no rosto.

— Desculpe pelo susto, Helena — ele disse, a sua voz fraca, mas cheia de carinho.

— Senhor Francesco, como é bom ver o senhor bem — respondi, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, a alegria e o alívio me dominando.

— Foi só coisa de velho, minha filha — ele falou, tentando me acalmar, o seu humor ainda presente, mesmo depois do que aconteceu.

Léo sorriu, um sorriso genuíno, cheio de amor e carinho.

O telefone de Léo tocou, e era dona Leonor, em uma chamada de vídeo. A sua imagem, vinda de Londres, parecia surreal. A vida dela, os negócios, a sua rotina agitada, tudo isso contrastava co
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