Tomei um banho e desci. A mesa estava posta, mas a minha mente estava em outro lugar. Tomei um suco e fui com Pietro para o hospital. A viagem de carro foi um borrão, a minha mente em turbilhão, o meu coração batendo forte no peito.
Chegando no hospital, a notícia de que o senhor Francesco estava acordado me aliviou. Entramos no quarto, e ele estava sentado na cama, pálido, mas com um sorriso no rosto.
— Desculpe pelo susto, Helena — ele disse, a sua voz fraca, mas cheia de carinho.
— Senhor Francesco, como é bom ver o senhor bem — respondi, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, a alegria e o alívio me dominando.
— Foi só coisa de velho, minha filha — ele falou, tentando me acalmar, o seu humor ainda presente, mesmo depois do que aconteceu.
Léo sorriu, um sorriso genuíno, cheio de amor e carinho.
O telefone de Léo tocou, e era dona Leonor, em uma chamada de vídeo. A sua imagem, vinda de Londres, parecia surreal. A vida dela, os negócios, a sua rotina agitada, tudo isso contrastava co