Mundo de ficçãoIniciar sessãoVoltei a foto para o envelope, encostei a ponta no lábio como quem sela um acordo com o ar. Não havia veneno ali. Havia rendição. Até monstros, às vezes, escolhem encerrar um ciclo.
— Tudo bem? — Enzo apareceu na porta da capela, o terno já com o primeiro amasso da tarde (culpa minha e do abraço do Santino).
— Tudo. — Mostrei o envelope. — Ela deixou isso.
Ele leu a frase, estudou a foto por um momento longo. A linha do maxilar relaxou.
— Então fechamos um capítulo. — Disse sem triunfo, sem rancor.
— Fechamos. — Recoloquei o envelope no altar. — E abrimos outro.







