A carta tremia nas minhas mãos. A mensagem era clara, mas o significado era nebuloso. "Fique atento". Aquelas palavras ressoavam em minha mente, repetindo-se como um eco que não conseguia se dissipar. Alguém sabia que eu estava chegando perto da verdade. Mas quem? E por que esse aviso tão enigmático?
Olhei para Helena, que estava sentada na cama, observando-me com uma expressão preocupada. Ela havia percebido a mudança na minha postura e agora parecia mais tensa do que antes.
— O que é isso, Arthur? — ela perguntou, sua voz suave, mas carregada de uma inquietação que não poderia esconder.
Eu mostrei a carta para ela, sentindo uma onda de frustração subir pela garganta. Mas, quando ela leu, seus olhos se arregalaram, e pude ver o receio crescer neles.
— Isso… não parece bom. Alguém está tentando te avisar, mas não de uma forma que possa te ajudar diretamente. É uma ameaça velada.
Aquelas palavras caíram como um peso sobre os meus ombros. Eu tinha quase certeza de que as pistas so