Guilherme
Acordei com o cheiro dela. Da pele dela. Do sexo ainda marcado no ar. E do meu corpo colado ao dela como se fosse a porra do meu lugar no mundo.
Estela dormia de lado, completamente nua, os cabelos bagunçados espalhados pelo travesseiro, a respiração lenta, os lábios entreabertos. Um dos braços dela descansava sobre meu peito, como se até no sono quisesse me manter perto.
Olhei aquele corpo pequeno e tão fodidamente provocante, e senti o pau começar a endurecer de novo. De novo. Como se nunca fosse o suficiente.
Passei a mão devagar pelas costas dela, descendo até a curva perfeita da bunda. A pele ainda quente, marcada de leve pelos nossos amassos da noite anterior. Meu pau latejava só de lembrar.
— Você vai me matar, bonequinha sussurrei, roçando meu quadril no dela, provocando. — Acorda antes que eu te coma dormindo.
Ela soltou um murmúrio sonolento e se mexeu, esfregando sem querer a bunda na minha ereção. Quase gemi.
Levei a boca até a nuca dela e beijei devagar, depois