A tarde no lago foi como um presente. O sol refletia na água calma, e o verde em volta fazia o lugar parecer pintado à mão. Henrique corria de um lado para o outro, jogando pedrinhas na beira e rindo alto a cada vez que a água respingava. Marlene tirava fotos, animada, sempre pedindo para a gente posar — mas eu só conseguia sorrir de verdade quando Gustavo me puxava discretamente para mais perto dele.
Ele se abaixou para ajudar Henrique a improvisar um barquinho de folha, e eu fiquei observando os dois juntos. Meu coração se encheu de ternura. Era tão bonito ver como ele se entregava aos momentos simples, como se tudo fosse importante.
— Mãe, olha! O meu barquinho está navegando! — Henrique gritava, orgulhoso.
— Tá lindo, filho respondi, emocionada.
Gustavo ergueu o olhar para mim, e só aquele sorriso já bastava para me deixar sem ar. Não precisava de palavras eu sabia o que aquele brilho nos olhos dele dizia.
Ficamos um bom tempo ali, rindo, molhando os pés, aproveitando cada instan