Gustavo
Conhecer o Henrique e a Marlene foi como abrir a porta para um mundo que eu nem sabia que precisava.
Henrique, com aquele sorriso tímido e um brilho de curiosidade nos olhos, me ganhou já na primeira frase. E a Marlene… ela tinha uma energia acolhedora, dessas que fazem a gente se sentir parte da família mesmo sendo um completo estranho.
Quando saí de lá, senti um peso bom no coração. Um desejo novo, quase instintivo, de fazer tudo o que estivesse ao meu alcance para manter aqueles dois sorrindo e, claro, para ver Andréia ainda mais tranquila e feliz.
No dia seguinte, encontrei Rafael e Renata na sala dele, tomando café. Assim que entrei, percebi os dois me olhando de um jeito curioso.
— O que foi? perguntei, arqueando a sobrancelha.
Rafael deu um sorriso malandro. — Esse brilho no olho aí… você não costuma ter nas segundas-feiras.
Renata completou, rindo: É verdade. Tá até parecendo que ganhou na loteria.
Soltei uma risada curta e me encostei na mesa. — Digamos que conheci