No carro, o espaço confinado do Mustang tornou o silêncio entre eles ainda mais pesado. Com a proximidade forçada, Isabella conseguiu sentir um leve cheiro de álcool vindo de Pedro. Não era forte o suficiente para indicar embriaguez, mas era inegável que ele havia bebido. Ela o olhou, os olhos arregalados com uma mistura de surpresa e desaprovação. Ele percebeu o olhar dela sobre si.
— O que foi? Por que está me olhando assim? — perguntou ele, a voz neutra, mas com um toque de defensiva.
— Nada — respondeu ela, virando o rosto para a janela.
Ela preferiu não dizer nada. Não valia a pena começar outra briga. Essa foi a única interação que tiveram durante todo o trajeto até o shopping, enquanto Benjamin, no banco de trás, cantarolava feliz.
Ao chegarem, decidiram levar Benjamin a uma área de playground. O lugar era um paraíso infantil: uma estrutura fechada, cheia de piscinas de bolinhas, luzes coloridas piscando e escorregadores em espiral. Os olhos de Benjamin brilharam. E