A reunião terminou com um aperto de mãos firme e a promessa de uma parceria lucrativa. Já passava do meio-dia, e o Oscar estava com fome, mas sua mente estava em outro lugar. Sem ter a menor ideia da complexa teia em que estava prestes a se enredar, ele se virou para Pedro com um ar casual, como se fizesse a pergunta mais inocente do mundo.
— Pedro, em qual andar fica a sala da srta. Isabella?
A pergunta atingiu Pedro como um soco. Ele manteve a compostura, a voz saindo neutra e profissional, apesar da tempestade que começava a se formar dentro dele.
— No 5º andar. É o setor de arquitetura e design.
— Ótimo, obrigado! — disse Oscar, satisfeito com a resposta.
Ele se despediu e saiu, deixando para trás um Pedro paralisado por um sentimento que ele se recusava a nomear, mas que se parecia perigosamente com ciúmes. Era a sensação de que Oscar estava prestes a roubar algo que, em algum lugar profundo de sua mente, ele ainda considerava seu. Confuso e movido por um impulso que não con