Conde Eros
Levei a sério essa coisa de ser pai desde o primeiro instante em que soube da existência de meus filhos. Não foi apenas uma aceitação, mas uma imersão completa, um mergulho em um universo de responsabilidades e emoções que eu, o Conde Eros, raramente havia explorado em meus séculos de existência. Em menos de uma semana, o quarto dos nossos vampirinhos estava pronto, transformado em um verdadeiro santuário de cores e detalhes que Luara tanto amou, cada objeto escolhido com uma dedicação quase obsessiva. Como a profecia nos havia revelado seus sexos, preparei tudo com uma precisão que beirava a obsessão, buscando a perfeição em cada nuance.
— Ficou perfeito, meu amor — ela disse, seus olhos brilhando enquanto admirava o espaço, a voz cheia de um carinho que aquecia meu peito.
— Que bom que gostou. Decidi que o quarto dos bebês seria um só por enquanto. Acredito que precisam ficar juntos, sentir a presença um do outro nos primeiros meses, para criar um laço inquebrável des