Luara
O vampiro cambaleou e se levantou, seus olhos fixos em mim com uma mistura de raiva, perplexidade e um medo crescente. Quando ele tentou se aproximar novamente, movi minhas mãos em um gesto vago e defensivo, e ele foi novamente impulsionado para trás, chocando-se violentamente contra a parede e ficando estranhamente grudado nela, como se uma força magnética invisível o mantivesse aprisionado.
— O que diabos está acontecendo aqui? Foi você que fez isso, humana? — perguntou um vampiro boquiaberto, olhando alternadamente de mim para o colega inexplicavelmente preso à parede.
— Eu? Não! Como eu faria algo assim? Sou apenas uma humana indefesa e assustada — tentei soar convincente, mas a hesitação em minha voz provavelmente me entregou, revelando a mentira descarada.
— Foi ela sim! Eu vi claramente! Foram os movimentos das mãos dela! — exclamou outro vampiro, um fofoqueiro intrometido que provavelmente estava observando a cena com atenção e agora parecia ansioso para compartil