ETHAN PETTERSON
Ela estendeu a mão, o convite mais tentador que já recebi na vida.
Cristina estava sentada na beirada da cama, a imagem da perdição em renda preta e seda. O contraste da pele clara dela contra o tecido escuro, os olhos brilhando com desejo e... tudo nela gritava que a espera tinha acabado.
Caminhei até ela, ignorando a água que ainda pingava do meu cabelo nas minhas costas. Parei a meio metro de distância, meus olhos devorando cada centímetro dela. Meu corpo inteiro parecia flutuar numa tensão elétrica.
— Você não tem ideia... — minha voz saiu rouca, irreconhecível, um som gutural que arranhou minha garganta. — Você não tem ideia do que eu imaginei fazer com você nessas últimas semanas.
Ela sorriu, um sorriso felino e conhecedor, inclinando a cabeça levemente para o lado.
— Talvez eu tenha. Porque eu imaginei as mesmas coisas.
Ela não se levantou para me beijar como eu esperava. Em vez disso, ela estendeu a mão e segurou a ponta da toalha amarrada precari