CRISTINA SANTIAGO
Ethan parecia um gigante sobre mim. Os músculos dos braços e do peito estavam tensos, definidos sob a luz suave, gotículas de água ainda brilhavam na pele dourada. O cheiro dele inundou meus sentidos, embriagando-me mais rápido do que qualquer vinho.
Ele olhou para mim com uma intensidade que parecia queimar minha pele. Não importava o que acontecesse lá fora, aqui dentro eu era a rainha do mundo dele e ele estava prestes a me venerar no altar daquela cama.
— Você está linda — ele sussurrou, a voz grossa e os olhos fixos no meu rosto.
Ele baixou a cabeça e me beijou.
Foi um beijo faminto, urgente, desesperado. Nossas línguas se encontraram frenéticas, tentando compensar semanas de abstinência, semanas de toques proibidos e limites médicos. Senti os dentes dele roçarem no meu lábio inferior, senti a barba por fazer arranhando meu queixo, e cada sensação era um choque elétrico de prazer que fazia meus dedos dos pés se curvarem.
As mãos dele desceram pelo meu