ETHAN PETTERSON
Passamos a manhã no campo dos girassóis, discutindo onde ficariam as cadeiras, por onde ela entraria e onde ficaria a orquestra.
Voltamos para o chalé perto da hora do almoço. O sol já estava alto e Dante começava a ficar resmungão, exigindo sua soneca sagrada.
Enquanto Cristina amamentava e colocava Dante para dormir, fui resolver o plano da noite.
Cheguei ao quarto anexo do chalé e bati na porta dela.
— Sr. Petterson — a babá temporária atendeu prontamente, ajeitando o uniforme.
— Sônia, hoje à noite... Cristina e eu vamos sair.
— Claro, senhor. O pequeno Dante ficará em ótimas mãos. Eu já verifiquei o estoque de leite que a Sra. Petterson extraiu, as fraldas estão organizadas por tamanho, e eu tenho o número de um pediatra na discagem rápida.
— E o meu número. E o da Cristina. E o da segurança da vinícola. E o da embaixada, se necessário — acrescentei, meio brincando, meio sério.
— Vá tranquilo, Sr. Petterson. Vocês precisam de um tempo para serem ma