CRISTINA SANTIAGO
Depois que todos os funcionários paparicaram Dante, subimos para o quarto do bebê.
O quarto estava mergulhado em uma luz suave, filtrada pelas cortinas. O móbile de planetas estava parado, esperando. Os astronautas na parede pareciam nos dar as boas-vindas. Havia um cheiro de limpeza e lavanda.
Mas o que me fez chorar foi a parede acima do berço.
Ethan tinha cumprido a promessa. Letras de madeira, pintadas de azul-marinho e prata, formavam o nome: DANTE MATTEO.
— Você colocou o nome... — sussurrei, caminhando até o berço e passando a mão pela grade branca.
— Coloquei uma noite antes de você ser levada. — Ethan disse atrás de mim, a voz rouca.
Ele colocou a cadeirinha no chão e tirou Dante de lá com cuidado, aconchegando-o nos braços.
— Olá, astronauta — ele sussurrou para o bebê, que abriu os olhos escuros, piscando para o novo ambiente. — Este é o seu quarto. O papai fez. A mamãe escolheu muitas coisas. É o seu porto seguro.
Ele colocou Dante no ber