Minha voz, apesar de trêmula, carregava o peso da minha frustração e do medo de perder o meu futuro. Eu não iria ceder ao seu controle fora do horário.
"Você não pode fazer isso," eu desafiei, meu coração martelando contra minhas costelas. "O que eu faço com minha folga é problema meu, não seu. Essa distração é fora do local de trabalho e não tem nenhum risco para sua filha."
O azul de seus olhos escureceu, e a linha de sua mandíbula ficou dura.
"Você está errada, Aurora," ele sussurrou, e o som dele falando meu nome assim, naquele espaço fechado, era uma violação em si. "Você é minha funcionária, morando sob o meu teto, e está aqui agora. Você carrega o nome da Mansão Thorne, mesmo na sua folga. Mas esse não é o ponto principal, não é?"
Ele deu outro passo, e eu recuei até encostar na parede de mármore frio. Ele estava tão perto que eu podia sentir o calor de seu corpo contrastando com a frieza ao meu redor. Ele não estava mais discutindo o contrato; ele estava falando sobre nós.
"Vo