O silêncio da fazenda parece diferente essa manhã. Mais pesado. Mais cheio. Darlene caminha pelos corredores em silencio, com os cabelos ainda úmidos do banho compartilhado, os lábios levemente inchados dos beijos de Eduardo e o corpo... o corpo ainda vibrando com o que viveram. Cada passo ecoa em sua mente os momentos que acabaram de acontecer. Ainda sente o gosto dele. O cheiro dele em sua pele.
Ela senta na beirada da cama, enrolada apenas no lençol, volta ao quarto, palco do espetáculo de amor que viveu há pouco tempo, os olhos fixos na parede. Respira fundo.
— O que foi isso, meu Deus? — sussurra para si mesma, tentando organizar os próprios pensamentos.
Quando Eduardo apareceu no sítio com aquele ar charmoso e sorriso provocador, ela achou que era só mais um daqueles bonitos que passam. Um cara interessante, sim. Olhar profundo, corpo bonito, muito bonito, conversa envolvente. Ela entrou no jogo, riu das brincadeiras, provocou um pouco. Mas nunca imaginou… que acabaria se entreg