A manhã no Grupo Schneider ferve. Telefones tocam como sirenes, e e-mails disparam como mísseis. Islanne atravessa o caos com postura de rainha e sangue de guerra. Seu olhar, afiado como lâmina, resolve pendências da presidência com precisão cirúrgica. A porta se abre. Monica entra, equilibrando uma bandeja com o almoço e um sorriso curioso nos lábios.
— Pode almoçar, Dante — diz Islanne, sem tirar os olhos da tela.
— Hoje eu fico por aqui.
Assim que o segurança sai, Islanne se recosta na poltrona com um leve suspiro e ergue o celular, deslizando a tela até uma galeria específica.
— Monica... olha isso.
A secretária larga os talheres no mesmo instante. Os olhos dela brilham quando veem a imagem.
— Meu Deus do céu... essa é a Lua?
— Sim, amiga. Minha sobrinha. Filha da Marta.
— Ai, que perfeição! — Monica aperta o peito com as mãos. — Parece uma boneca de porcelana! Esses olhinhos puxados... é da Marta, não é?
— Totalmente. — Islanne sorri com orgulho contido.
Monica folheia as fotos