Jonathan hesita por um momento, os ombros curvados pela culpa, os olhos fundos pelo cansaço de noites sem sono e angústia. Ao seu lado, Islanne caminha com passos firmes, mas cautelosos. Atrás deles, Eduardo e Dante os seguem com atenção redobrada, prontos para intervir se necessário. O hospital, ainda sob efeito da recente tempestade, parece respirar tensão em cada canto: corredores úmidos, luzes oscilando, um zumbido constante das máquinas de suporte.
Logo ao dobrar o corredor, a figura frágil de Dona Maria se destaca. Ela está sentada ao lado de Seu Heitor, o lenço amassado entre os dedos finos, como se toda sua dor estivesse amarrada naquele tecido. Quando vê Jonathan, ela aperta os olhos por um instante, como se esperasse que ele fosse apenas uma ilusão.
— Vocês… são do grupo Schneider? — pergunta ela, com a voz baixa, como se tivesse receio da resposta. Os olhos evitam os deles, presos ao chão frio.
— Somos, sim — responde Islanne com doçura, mas sem hesitação.
— Viemos assim q