A chuva acompanha o comboio até o aeroporto. Nenhum dos homens fala muito, mas a tensão dentro dos SUVs é quase tangível. Don David Lambertini mantém o olhar fixo na estrada, os dedos tamborilando no joelho num ritmo lento, calculado. Não há pressa nos movimentos dele, mas todos ali sentem que a urgência é real.
Ao pousarem em São Paulo, a noite ainda cobre a cidade como um manto. A mansão Schneider permanece iluminada, cada luz refletindo o cuidado extremo com a segurança. Isadora e Jéssica aguardam na entrada da casa, rígidas como sentinelas.
— Nada a relatar, senhor, Isadora informa, entregando o relatório rápido.
David apenas acena, passando direto para o interior