A porta da mansão se fecha atrás deles com um estalo, abafando os ecos da despedida ruidosa que deixaram na casa da família. Por alguns segundos, o silêncio reina absoluto, mas não é um silêncio pacífico, é carregado, denso, elétrico, como se as paredes testemunhassem um segredo que mal começa a ser contado. O ar vibra entre Ravi e Islanne, os olhares queimam mais do que qualquer palavra, e é nesse espaço suspenso que a tensão se rompe.
Ele a empurra contra a parede, o corpo colado ao dela, os lábios se chocando em beijos famintos, desesperados, quase selvagens. É como se o desejo tivesse sido contido durante dias e agora explodisse com uma urgência irreprimível. As respirações se entrelaçam, entrecortadas, ofegantes, e cada toque é uma centelh