O silêncio que desce sobre a mansão após a saída dos Lambertini é tão denso que quase parece ter peso. Minutos antes, as paredes vibravam com vozes, risadas e até provocações recheadas de ironia. Agora, resta apenas um ar nostálgico, como se cada objeto tivesse guardado em si a memória do instante anterior. É um vazio que não grita, mas sussurra, e todos os presentes sentem no fundo da alma que aquela visita não foi passageira, foi um marco. Algo mudou, e nenhum deles sabe ao certo quando ou se as coisas voltarão a ser as mesmas.Ravi é o primeiro a romper a quietude, com um sorriso enviesado que traz certa melancolia.
— Por mais rabugento que seja o Derick… vou sentir falta de provocar ele.
As palavras arrancam olhares cúmplices. Cátia, com os braços cruzados e uma