Eduardo se aproxima devagar, com a cautela de quem sabe que está cruzando uma linha sem volta. E quando a beija, é com ternura e urgência. Como se a pele dela fosse o único lugar do mundo onde ele ainda pudesse existir em paz. Darlene retribui com a mesma intensidade, sem pressa, sem medo. Apenas verdade.
Se despem em silêncio, com os olhos fixos um no outro, como se cada botão aberto, cada peça de roupa ao chão, fosse também um pedaço de armadura que caía. Eduardo a deita com cuidado, os dedos mapeando o corpo dela com reverência. Ele entra nela devagar, com uma firmeza delicada, e ali se rasga, completamente. A cada estocada, uma confissão que ele não ousa colocar em palavras. Mas o corpo fala. As mãos dizem. Os olhos suplicam.
Ela geme baixo, sorri em êxtase, em completa entrega. Seus quadris se movem com os dele, num ritmo que é mais dança do que posse. E a cada vez que ele a penetra, Darlene sente como se fosse também preenchida de amor, de desejo, de despedida. Ela o segura firm