A campainha toca com insistência, seguida de batidas apressadas na porta. Jonathan nem precisa perguntar quem é. Ele segura Lua com um braço e vai abrir.
Do lado de fora, Islanne entra quase tropeçando, com os olhos arregalados e a respiração descompassada. Atrás dela, Dante, o segurança pessoal e sombra fiel, surge com o cenho franzido e a mão ainda no coldre sob o paletó.
— Onde ela tá?! — Islanne pergunta sem respirar direito, olhando em todas as direções até que seus olhos encontram Lua… serena, aninhada no peito do pai, dormindo profundamente.
Ela trava. O corpo perde a tensão. E então, sem conter, ela chora.
— Meu Deus… — murmura, cobrindo o rosto com as mãos. — Eu larguei tudo. Eu só finalizei a sua reunião porque precisava dar uma desculpa. Saí direto. Eu achei que...
— Tá tudo bem agora, Islanne — diz Jonathan, com um tom mais brando, acolhedor.
— Meu Deus, eu senti uma angústia… — ela não termina a frase. Apenas se aproxima e acaricia de leve a cabecinha de Lua. — Ela está