A noite cai como um véu espesso sobre a mansão Schneider, silenciosa, imponente. Mas o fogo que arde lá dentro está longe de ser discreto.
Ravi chega sem avisar.
Não precisa.
Islanne o sente antes mesmo de ouvir o ronco grave do motor. Ela já está com uma taça de vinho na mão, descalça, corpo envolto por um robe de seda preto que parece costurado na pele. Abre a porta antes que ele toque a campainha, os olhos incendiados.
— Achei que não vinha. — a voz dela é baixa, quase um sussurro, mas carrega uma fome antiga.
Ele apenas a agarra pela cintura, atravessa a porta com ela nos braços e a fecha com um chute seco. Em um estalo, a taça de vinho despenca no chão, estilhaçando-se num grito de cristal que ninguém ouve. O robe escorrega dos ombros dela como se o próprio tecido implorasse para tocá-la mais.
Os lábios dele tomam os dela com brutalidade, um choque elétrico, um roubo e uma entrega. Islanne geme contra sua boca, agarrando-se ao pescoço dele como se fosse se afogar.
Ravi a ergue do