A noite envolve o quarto em um manto de penumbra, e o ar vibra com uma eletricidade quase palpável. Marta sente cada célula do seu corpo em alerta, uma mistura de nervosismo e desejo pulsando sob a sua pele. O coração bate forte, ecoando no silêncio que os cerca. Seus olhos encontram os de Jonathan, e ali, naqueles orbes escuros e intensos, ela vê um mundo de promessas não ditas.
— Sim, Jonathan. Eu quero você... — Sua voz sai suave, mas carregada de certeza.
As palavras dela são como fogo líquido derramado na alma de Jonathan. Ele fecha os olhos por um breve instante, tentando conter a avalanche de emoções que o invade. Quando volta a encará-la, Marta sente seu corpo tremer em antecipação.
Ele a beija, e esse não é um beijo comum. É um beijo de posse, de entrega, de um homem que há muito esperava por aquele momento. Suas mãos percorrem o corpo dela com reverência, memorizando cada curva, cada tremor, cada suspiro entrecortado que escapa dos lábios entreabertos de Marta.
Ela arqueia s