Capítulo Onze

Fernanda

Quando o Uber finalmente parou em frente ao meu apartamento, eu ainda estava tentando processar tudo o que havia acontecido. Não era só sobre a noite em si, nem sobre o programa com Guilherme, mas o que veio depois – o dinheiro. Puta merda, aquilo estava além do que qualquer um já tinha me pago. Eu nunca vi tanto dinheiro assim de uma vez só.

Desci do carro meio atordoada, ainda olhando a quantia. Contando mentalmente, parecia até um sonho. Ele tinha me dado o dobro do combinado. E por quê? O que ele queria dizer com isso? Talvez fosse só um gesto para garantir que eu voltaria... ou talvez fosse mais do que isso. Minha cabeça já estava rodando antes de abrir a porta do apartamento.

Subi as escadas com pressa, o salto batendo com força no piso de cerâmica enquanto minha mente se embolava em suposições. Era sempre assim, né? A gente tenta se convencer de que controla a situação, mas aí surge um cara como o Guilherme, e a gente se pergunta se é mesmo isso. Porque ele, definitiva
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