📓 Narrado por Clara — Madrugada de terça-feira
Minhas mãos desceram pelo abdômen dele até alcançar o volume latejante, preso ainda pela cueca. O pau dele estava duro, pulsando contra o tecido, como se implorasse pra ser libertado.
Num gesto firme, puxei a cueca pra baixo e a joguei de lado. A visão dele ereto, exposto pra mim, fez meu rosto queimar, mas não recuei. Pelo contrário. Fechei a mão em volta, sentindo o calor, a rigidez, cada veia marcada sob meus dedos.
Miguel gemeu baixo, rouco, a cabeça jogando contra o travesseiro. — Clara… porra…
Me inclinei e abocanhei o pau dele, já duro e quente na minha mão. A glande roçou contra minha língua, o gosto forte, salgado, invadindo minha boca. Senti o corpo dele estremecer sob o meu, o ar escapar num gemido grave.
— Clara… porra… — ele murmurou, a mão apertando meu cabelo, os dedos trêmulos, tentando guiar meu ritmo.
Mas eu não deixei. Apertei a base com a mão e decidi o compasso. Primeiro devagar, saboreando cada centímetro,