Jéssica Narrando
Meu nome é Jéssica Batista. Tenho 25 anos, 1,60 de altura, pele branca, sardas no rosto e cabelos ruivos que chamam atenção onde quer que eu passe. Trabalho no Café Central há alguns anos, e por mais que muita gente ache que eu deveria buscar algo maior, eu não sei se conseguiria sair dali. A rotina, o cheiro do café fresco, as conversas com os clientes... tudo isso me prende de um jeito estranho.
Conheci a Brenda por acaso, na porta do café. Ela estava ali, elegante como sempre, com aquele ar misterioso. Começamos a conversar e, com o tempo, criamos uma certa amizade. Não que fôssemos íntimas, mas ela sempre soube envolver as pessoas com jeitinho. Dias atrás, combinamos de eu ir à casa dela. Aproveitei que estava de folga e mandei uma mensagem perguntando se estava de pé. Ela respondeu pedindo para eu passar lá na parte da tarde e me mandou a localização.
Cheguei à casa dela com um certo frio na barriga. Era uma casa bonita, bem decorada, mas tinha algo no ar. A atm