Mundo ficciónIniciar sesiónElevei meu olhar para encarar os dele implacável; seus olhos eram enigmáticos, assim como sua postura dominante. Ele possuía um físico invejável e cativante, com músculos bem definidos que realçavam o corte perfeito de seu terno. Seus olhos esverdeados, pele morena e cabelos levemente encaracolados, cortados no estilo social, completavam seu visual. Era um homem verdadeiramente deslumbrante. — Terminou de me admirar, senhorita? — Com uma provocação, um charmoso sorriso surgiu em seus lábios. O CEO era, sem dúvida, tentador. — Senhor... — Limpei a garganta, esforçando-me para recuperar minha compostura, buscando palavras para escapar daquela situação desconfortável. — O conteúdo não é apropriado para ser lido em voz alta, por favor, compreenda! — Isso, eu decidirei! — Ele reclinou-se em sua cadeira executiva, observando-me com serenidade enquanto saboreava um gole do seu uísque favorito. — Estou aguardando. — Peço desculpas, senhor, mas não posso fazê-lo. Pode me demitir! — Virei as costas, pronta para deixar o escritório apressadamente, quando suas mãos fortes prenderam meu pulso, prestes a puxar a maçaneta da porta. Ele observou atentamente minha reação e, em seguida, esboçou um sorriso. — Aprendiz... — O CEO aproximou-se mais de mim de maneira sedutora, fazendo-me recuar alguns passos até ser encurralada na parede. Ele me cercou com seus braços e aproximou os lábios do meu ouvido, sussurrando suavemente — Há tanto potencial em você, vou moldá-la! Mordendo levemente a ponta da minha orelha, senti um arrepio percorrer meu corpo. Com a ponta dos dedos, ele traçou o contorno do meu rosto com as unhas antes de pressionar meus lábios com o dedão, abrindo-os levemente. Aproximando-se ainda mais, ele colou seu corpo ao meu, fazendo meu coração acelerar e minha respiração tornar-se descompassada.
Leer másMeu coração batia descompassado a cada passo em direção à sala do CEO, Patrik Morgan. Minha amiga Mandy, sem querer, enviara o arquivo do meu livro ao nosso chefe, despertando o interesse dele e me colocando em uma situação delicada. Tinha medo de que, se ele descobrisse a autoria, perderíamos nossos empregos, e havia muito em jogo.
Como escritora amadora desempenhando o papel de secretária executiva na maior editora de livros de Seattle, essa posição representava um sonho repleto de oportunidades. No entanto, ainda não estava pronta para revelar o conteúdo do meu livro secreto. Era um romance diferente, uma exploração intensa do contato físico, um conto erótico. Imagine só seu chefe lendo algo tão íntimo e picante! O que ele pensaria de mim? A simples ideia de que ele pudesse ter lido isso fazia meu rosto corar a cada passo.
Diante da porta da sala do CEO, parei, encarando a maçaneta e tentando reunir coragem. A ideia de pegar minhas coisas e fugir era tentadora, podia deixar tudo para trás. Mas ao morder os lábios, lembrei das pesadas contas do meu curso de escrita e os cuidados da casa de repouso. Um suor frio percorreu minha testa; eu segurava meu notebook debaixo do braço, ainda sem estar pronta para encarar o Sr. Patrik. Trabalhamos juntos há anos, e eu era seu braço direito na aquisição e gerenciamento de livros. A situação era extremamente imprópria.
Decidida a dar meia-volta, estava pronta para ir embora, mas a porta se abriu abruptamente, revelando a imponente presença de Patrik Morgan atrás de mim. Ele limpou a garganta, e eu me virei lentamente para encará-lo.
— Está fugindo, senhorita Elisabeth? — Sua voz soou calma enquanto ele se apoiava descontraído na porta, observando-me com firmeza.
— Eu... — Suspirei, erguendo os olhos para encará-lo. — Não, senhor. Esqueci o seu relatório e estava indo buscá-lo.
Tentei apressar os passos, mas sua voz trovejou, congelando-me no lugar.
— Entre, senhorita Lis. Não estou interessado no relatório agora. — Sua voz imparcial fez meu coração gelar.
Cerrei os punhos enquanto passava por ele, adentrando o vasto escritório no último andar com uma vista deslumbrante da cidade chuvosa.
— Sente-se. — Ordenou ele firme, empoderado, fazendo-me estremecer. — Abra seu notebook.
— Senhor? — Arqueei as sobrancelhas.
— Li sua história, senhorita Elisabeth, e quero que a narre para mim. — Patrik riu singelamente, consciente de sua aura dominante e ameaçadora. — Não pule nenhum detalhe.
Piscando, ele se sentou à minha frente, cruzando as mãos enquanto me avaliava.
— Eu... — Engoli em seco, trêmula, enquanto abria o notebook. Ao localizar o arquivo do livro e ler o título, meus olhos se arregalaram. Ciente de que não podia apresentar aquele conteúdo ao meu chefe, olhei para ele, percebendo seu olhar minucioso. — Senhor, não posso ler isso!
Erguendo-se majestosamente, ele caminhou em minha direção com passos firmes. Inclinando-se para frente, falou rouco, quase como um sussurro:
— Não me desobedeça, senhorita Lis. LEIA! — Ele ergueu meu queixo, forçando-me a encará-lo.
Sua expressão era um misto de autoridade e curiosidade sensual, fazendo meu corpo reagir de maneira inesperada diante da intensidade da situação. Uma tensão elétrica pairava no ar enquanto ele voltava a sentar em sua poltrona.
— Eu realmente não posso... — Mordi com força meus lábios, desviando o olhar para o notebook. Fechei o dispositivo com um gesto brusco, levantando-me de forma decidida.
— Não ouviu o que ordenei? Leia em voz alta! — As palavras cortantes de Patrik rompeu o silêncio da sala. Seu olhar severo e intransigente fixava-se em mim, exigindo que eu cumprisse suas instruções.
— Senhorita Elisabeth, esqueceu que sou seu chefe? Se não seguir minhas ordens, pode recolher suas coisas e sair deste prédio agora mesmo! — Apesar de não elevar a voz, suas palavras ecoavam com firmeza, seus olhos brilhando com uma ameaça sutil.
— Senhor... — Limpei a garganta, esforçando-me para recuperar minha compostura e encontrar palavras para escapar daquela situação desconfortável. — O conteúdo não é apropriado para ser lido em voz alta. Por favor, compreenda!
— Isso eu decidirei! — Ele reclinou-se na cadeira executiva, observando-me com serenidade enquanto saboreava um gole do seu uísque favorito. — Estou aguardando. Você sabe que detesto ser mantido esperando.
— Peço desculpas, senhor, mas não posso fazê-lo. Pode me demitir! — Virei as costas, pronta para deixar o escritório apressadamente, quando suas mãos fortes prenderam meu pulso, prestes a puxar a maçaneta da porta.
Elevei meu olhar para meu chefe implacável; seus olhos eram enigmáticos, assim como sua postura dominante. O Sr. Patrik possuía um físico invejável e cativante, com músculos bem definidos que realçavam o corte perfeito de seu terno. Seus olhos esverdeados, pele morena e cabelos levemente encaracolados, cortados no estilo social, completavam seu visual. Era um homem verdadeiramente deslumbrante.
— Terminou de me admirar, senhorita? — Com uma provocação, um charmoso sorriso surgiu em seus lábios. O CEO era, sem dúvida, tentador.
— Eu... — Mordi os lábios, envergonhada. — Não estava o admirando. Por favor, Sr. Patrik, deixe-me ir.
— Se sair por esta porta, não só perderá seu emprego, como usarei meu poder e influência para arruinar sua carreira e vida! — Ele manteve os olhos fixos em mim, reforçando suas ameaças.
— Você não tem o direito de fazer isso! — Gritei, percebendo que já havia ultrapassado o horário comercial, e só nós dois estávamos presentes naquele momento.
Estávamos trabalhando até tarde em um novo projeto para recrutar e desenvolver novos escritores talentosos. A maior editora de Seattle era dirigida pelo CEO mais jovem e bem-sucedido, Patrik Morgan. Sua descoberta de que, em minhas horas vagas, eu escrevia parecia tê-lo cativado ainda mais.
Conhecia bem a personalidade forte do meu chefe; o que fugisse do convencional sempre o intrigava. Talvez o fato de sua secretária ter um estilo peculiar tenha despertado sua curiosidade. Droga, como pude me enfiar nessa situação?
— Na verdade, tenho sim. Você aceitou fazer horas extras em prol da empresa! — Patrik sorriu maliciosamente, revelando sua extrema arrogância.
— O que escrevo não tem nada a ver com o trabalho, então o senhor não pode exigir isso! — Puxei meu pulso, acariciando o local onde seus dedos haviam deixado uma marca na minha pele pálida.
— Está disposta a me desafiar? — Um sorriso torto permaneceu nos lábios do CEO, enquanto seus olhos emanavam perigo. — Continue lendo de onde parou!
A atmosfera na sala tornou-se carregada, uma tensão palpável pairando entre nós. Patrik, com sua postura desafiadora, não demonstrava intenção de recuar. Seus olhos, faiscando com uma mistura de interesse e predatória malícia, mantinham-se fixos em mim.
A dor da sua ausência era constante. No jardim da casa, deitada na rede, o livro repousava no meu colo. Muita coisa havia mudado desde a sua carta, há dez meses. Assumi a editora com louvor, prosperamos de forma crescente. A fusão com a Forbs foi um sucesso, e logo Celdric se tornou um dos CEOs ativos nas decisões.Greg era meu braço direito, responsável por partes legais da empresa, segurança e investigações. Eu não conseguia acreditar. Sempre que voltava para casa, tinha a sensação de que ele estaria lá, me esperando, com uma taça de vinho, seminu, com seu sorriso malicioso nos lábios.— Você faz falta, Patrick... — Sussurrei, fechando os olhos quando a brisa acariciou meu rosto. Não havia conseguido ler o livro até aquele momento. Parecia que ler suas últimas palavras ali seria um adeus do qual nunca estaria preparada para dizer.Hesitei por mais tempo, abrindo o livro. Na dedicatória, meus olhos se encheram de lágrimas:“Para Sra. Eva, por ter criado e amado a mulher mais dócil e g
Fiquei olhando o envelope com medo de pega-lo, receando o que havia dentro... Com reluta, o abri, havia um livro de capa dura com a nossa foto em lua de mel sorrindo felizes em cuba, na imagem, Patrick falava uma besteira em meu ouvido enquanto me abraçava por trás, corando minha face e provocando um sorriso genuíno. Ao fundo do envelope havia uma carta, endereçada ao meu nome, com a letra elegante dele:“Minha doce Elisabeth, se recebeu esta carta, receio que tenha chegado minha hora, provavelmente você me odiara pela forma qual a decidir lidar com isto, mas preciso que saiba que eu jamais desejei a ferir ou a magoar. De forma covarde e egoísta, optei por não lhe contar meu maior segredo, você já havia sofrido tantas perdas, tantas dores, que não me pareceu justo faze-la passar por mais um momento de turbulência.”— Do que Patrick está falando? — Mordi os lábios ficando nervosa com cada palavra, continuei lendo."Eu escondi a verdade sobre minha ida ao exército. Na realidade, descobr
— E quem mais cuidaria daquele CEO arrogante e prepotente? — Eu o olhei divertida. — Já disse, Patrick Morgan é o meu idiota.— Me parece justo. — Greg gargalhou e eu o acompanhei. Juntos, fomos para a capela marcada. Era uma cerimônia simples, apenas o pelotão de Patrick e nós.Adentrei a igreja, ouvindo o suave som do violino ao fundo. No altar, Patrick Morgan se destacava no ambiente do casamento com sua presença imponente. Alto e moreno, ele exalava charme e elegância em seu terno sob medida. O tecido escuro realçava sua pele, e a camisa branca contrastava com sua cor de pele, criando um visual sofisticado e atraente. Seus cabelos castanhos estavam penteados de maneira impecável, e seus olhos azuis escuros pareciam penetrar na minha alma, fixos aos meus. Seu corpo esculpido evidenciava sua boa forma física, confirmando sua aura sensual. Ele sorriu sedutor ao me ver, mordendo sutilmente os lábios com malícia. Corei na hora, repreendendo-o com o olhar franzindo a testa, o que provoc
POV: ELISABETHMeu corpo ainda pulsava de dor, ecoando o impacto avassalador do que havia ocorrido. O alívio de saber que Greg estava vivo, lutando para se recuperar, mal conseguia dissipar a angústia que me consumia. Ao vestir a roupa negra do luto, meu reflexo no espelho revelava uma tristeza profunda, onde os olhos daquela garotinha que perdera os pais há tanto tempo ressurgiam em meu olhar. Minha única família, meu mundo inteiro, minha melhor amiga, mãe e confidente, partira sem que eu pudesse estar lá para confortá-la em seu momento mais assustador. A culpa por não ter estado ao seu lado dilacerava meu coração. A pessoa mais importante da minha vida fora arrancada de mim, deixando um vazio insuportável, uma solidão avassaladora. Foi então que senti suas mãos quentes em meu quadril e seu beijo suave no topo da minha cabeça, um gesto de conforto em meio ao abismo da perda.— Você está bem? — Patrick olhou meu reflexo no espelho com compreensão. — Sinto muito por sua perda, Lis.— E
— Está tudo bem, Lis, não chore, tudo ficará bem. — Eu sorri gentilmente para minha aprendiz, esticando as mãos para que ela pudesse prender a braçadeira. — Lembra-se, eu sempre apronto algo no final.— O quê? — Elisabeth franziu o cenho antes de fechar a braçadeira. Rapidamente, puxei-a para minhas costas e agachamos os quatro rapidamente quando John, se arrastando, sentou-se machucado, com uma arma na mão, atirando cinco vezes em Pavel. Ele acertou a perna, ombro, braço e pescoço do lado de Pavel.Empurrei as braçadeiras das mãos, joguei uma faca para James se soltar e soltar Robert, e fui em direção a Pavel, que tentou erguer a arma em minha direção. Chutei suas mãos, puxei seu corpo e comecei a deferir vários socos em sua face.— Seu desgraçado, isto é por tê-la torturado por tanto tempo. — Soquei com mais força, ouvindo os estalos dos ossos em sua face se quebrando, o sangue se misturando em seu rosto.— É só isto que você tem? — Andreev sorriu com os dentes sujos de sangue, de f
— Merda! — Ameacei invadir, mas Robert me conteve, negando com a cabeça.— A arma está muito próxima de sua cabeça, ele a eliminará antes que você se aproxime. — Robert manteve-me no lugar.— Não posso ficar aqui parado vendo-o machucá-la desta forma! — Cerrei os punhos, tomado pela fúria.— Major, seu emocional está falando. Pense como um soldado. O que faria nesta situação se estivéssemos na guerra? — John manteve o tom baixo e tranquilo. — Ele é apenas mais um inimigo que precisamos derrubar.Ponderei suas palavras, olhando novamente para dentro do galpão, pensando no que faria.— Robert, você e James vão para o outro lado do galpão e comecem um tiroteio para chamar a atenção dele. Andreev não vai querer matar Elisabeth tão facilmente; ele é um maldito psicopata torturador. — Estava com os punhos fechados, apertando as mãos com força.— Ele vai querer tirá-la daqui! — Constatou John, e eu assenti. — E o que faremos?— Viu onde o carro dele estava estacionado? — Sorri, com os olhos





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