Senhor Drummond é o ilustre CEO do ramo da hotelaria, fixada no Brasil com o nome fantasia "Ernes". Um hotel de luxo onde costuma receber ilustres celebridades. Sendo forçado pelo destino se tornou um viúvo cobiçado por algumas mulheres famosas e interesseiras, sendo assim procurou se manter mais frio e distante das pessoas ao seu redor, criando uma barreira invisível entre eles. Sendo rígido e grosso algumas vezes. Se distanciou dos familiares da sua falecida esposa pois eles o culpavam pela morte dela, além dele próprio se alto condenar por essa dolorosa lástima. Contudo, distante das vistas alheias ele demonstra um amor incondicional pelo seu filho prematura e precisa urgentemente contratar uma babá em tempo integral. Safira é uma jovem que acabou de completar 21 anos. Em uma busca desesperada pelo seu primeiro emprego, ela encontra no hotel "Ernes" aquilo que tanto desejava, além de esbarrar em alguns seres desprezíveis. Mesmo assim procura valorizar os presentes do céu como a amizade, companheirismo e um lar para chamar de seu. Só que a mocinha prefere esconder as sombras do seu passado turbulento, tornando-a misteriosa aos olhos curiosos dos seus colegas de trabalho. Quando o CEO viúvo conhece a moça que se esconder por trás de um óculos de grau, ele automaticamente se recorda de uma pessoa muito querida, fazendo eles entrarem em um típico relacionamento clichê. Todavia muitas reviravoltas e surpresas o esperam nessa jornada. O CEO viúvo poderá se encontrar mais uma vez? O que será que Safira esconde dentro da sua alma?
Ler maisO Bebê Do CEO Viúvo
Capítulo 1- O funeral vai acontecer daqui a meia hora senhor Drummond, deseja que eu peça ao seu motorista para se preparar?- Onde ele está agora?- Almoçando.Respirei bem fundo enquanto olhava desolado meu bebê desamparado pela segunda vez nessa mesma vida.- Deixe-o comer em paz, não irei no velório daquela senhora. - Ditei com rancor, por acaso ela não pensou no contrato onde dizia que devia viver pelo menos dezoito anos?- Mas era a babá do seu filho senhor…Olhei-o intensamente, demonstrando minha máxima revolta com apenas uma rajada.- Desculpe.Meu secretário pessoal abaixou a cabeça, juntando as mãos uma na outra. O pé direito virado para trás dava sinais do seu nervosismo ao ousar me contrariar. Ele mais do que ninguém sabia o quanto meu temperamento havia sofrido mudanças depois da minha viuvez forçada.- Tudo bem. - Coloquei as mãos no bolso enquanto solicitava a funcionária destaque do hotel levar Nicol de volta ao seu quarto. Ela ficaria de guarda até selecionar uma nova substituta. - Então o que eu faço?- Simples. - Comecei a falar saindo do escritório da presidência. - Ligue para a floricultura e mande arrumar uma linda coroa de flores. Dona Beta amava rosas e margaridas. Está anotando, Solano?- Sim. - Respondeu por trás de mim.Entramos no corredor vermelho antes de chegar no elevador presidencial.- Mande uma boa quantia de dinheiro para a família dela, vamos cobrir esse gasto extra, além do pagamento do salário dobrado. Minha maior decepção foi ter a contratado. Os familiares não imaginavam o triste fim que ela se daria. Como pude ser enganado por aqueles olhos gentis?- A depressão pode pegar qualquer um senhor.Descemos cinquenta andares para chegar no saguão e enquanto passava os últimos favores para aquela mulher, pensava e me questionava sobre essa palavra “depressão” Ernes foi o meu primeiro amor, nos casamos bem jovens. Naquela época me sentia invencível por ter a mulher dos meus sonhos, todavia toda história de amor tem sua outra versão, aquela sombria. Aquela que ninguém quer passar.- Senhor, Drummond. Bom dia.- Bom dia chefe.Meus funcionários do hotel me cumprimentavam didaticamente enquanto caminhava rapidamente. Não tinha o trabalho de olhá-los um a um, nem se tinha algum integrante novo, afinal tenho uma boa equipe de rh para fazer as demais contratações, além das demissões. O departamento pessoal também cuidava de tudo relacionado aos pagamentos. Ou seja, nunca tive problema com isso, nem me interessava em me meter. Ernes era muito boa em contratar pessoas boas para o nosso hotel, sempre confiei na sua dedicação com o ramo hoteleiro. A minha ossada era a parte do gerenciamento. A gestão que o meu pai fundou.- Tem um encontro marcado às…- Que encontro? - questionei-o parando distante da portaria. Verifiquei de relance o porteiro de idade sendo gentil com uma garota. - Com aquela atriz que está fazendo muito sucesso na mídia.Coloquei o óculos escuro, me sentindo sufocado com essa menção “encontro”- Quem marcou essa porra?! Desmarque agora! Ele se sacudiu todo com a minha ação verbal. - Senhorita Victoria deseja contribuir com o seu luxuoso hotel, senhor. Não podemos dispensar colaboradores.- Por que não? Por acaso estamos falidos?- Claro que não. - Apressou-se a dizer. Endireitando suas lentes distintas.- Então por qual razão precisamos daquela metida a besta? Ela que se foda!- Chefe? - perguntou assustando com o meu temperamento.- A esquece.Liguei para um empregado trazer meu outro automóvel. Precisava urgentemente dirigir um pouco.- Mas tarde conversamos, quero ficar off por alguns minutos.- Vai lá vê-la?Lancei um olhar de advertência, fazendo ele fechar a boca com um zíper imaginário. Em seguida, adentrei no meu veículo de passeio.***Depois de bater um papo com o senhor porteiro, tomei coragem e vim me candidatar a vaga no hotel Ernes. Aqui seria a minha última parada, já que nos outros estabelecimentos se importam mais com a minha aparência do que com o meu currículo. Tudo bem que era falso, porém segundo a especialista nessa questão, passaria ilesa diante de olhares questionáveis do pessoal do rh. Precisava urgentemente de um emprego, um novo lar. Um novo começo.Andei devagar admirada com tanta riqueza, segurando as alças da mochila com tanta satisfação que não enxerguei um ser que acabou travando a minha passagem.- Oh, perdão. - Comentei ao me equilibrar sem a sua ajuda.O rapaz de pescoço longo, ar de arrogante e nariz fino, me olhava com muita antipatia.- O que uma sem teto está fazendo no hotel Ernes? - Disse sem hesitação ao examinar meticulosamente minhas roupas gastas. Não pude carregar nada da minha antiga vida, nem mesmo as minhas boas roupas.Quando ameacei a argumentar ele bruscamente me pegou pela blusa e começou discretamente a me pôr pra fora.- Espere! Vim pela vaga de…- Você?! - Debochou fazendo muxoxo. - Não está pária para cuidar do nosso príncipe.- O quê? Como assim? Tem alguém da realeza hospedado aqui? Que legal! - Falei empolgada.Consegui me desvencilhar dele segundo as táticas de alta defesa aprendidas na internet. Nesse mundo cruel uma garota precisava aprender alguma coisa dessa categoria.- Seu pivete! - Esbravejou e segundos depois fez uma rápida reverência para uma hóspede muito bonita quando passou olhando curiosa para nós dois. Quase pedi ajuda ali naquele momento de dificuldade. Ficamos nessa, eu tentando ultrapassá-lo e ele não me deixando atravessar.- Olha, só quero uma chance de me candidatar.— Nem que a vaca tussa, minha filha!Sorri, achando graça da sua expressão verbal, não condizente com o seu estilo.— Você é o concierge deste local? Deveria ter mais educação ao se expressar no seu ambiente de trabalho.— Olha sua…Levantou a mão esquerda e um vulto do passado me cegou instantaneamente. Dando-me medo de antemão, uma paralisia gélida paralisou todas as minhas terminações nervosas. Causando até mesmo palpitações, sentindo as mãos suadas.— O que está acontecendo aqui concierge?Ao som destemida dessa voz pude voltar ao presente, disfarçando o que somente eu perceberia.— Secretário, essa daqui quer…O homem distinto pigarreou seriamente enquanto colocava seus braços para trás do corpo.— Esqueceu o treinamento? — Olhou-me detalhadamente, se compadecendo do meu real estado. Bem diferente do outro ali todo sem graça com a situação.— Não, mas essa garota não tem aptidão.— Hu! - Bati o pé mirando-o com raiva. - Nem ao menos quis olhar meu currículo.Dei língua.— E por acaso tem algum senhorita? — Perguntou relatando ódio eterno a minha pessoa.— Claro que tenho aqui oh!Peguei a pasta de dentro da mochila, quase jogando o papel na fuça desse mané.— Então concierge, leve a moça para a equipe dos recursos humanos. Estamos sempre precisando de pessoal novo.Continuou a me olhar, mas sua olhada não me constrangia. Ele aparentava ser da turma dos bonzinhos.— S-sim, pode deixar comigo secretário.— Boa sorte, senhorita.— Obrigada… — Disse-lhe enquanto se despedia rapidamente ao ir na direção de outra parte desse hotel.— Não fica aí parada oh mocreia de final de feira.Fiquei indignada quando voltei a mirá-lo, mas o imbecil já se adiantava nos passos. Com essas pernas de garças torcia para que tropeçasse nela e caísse de cara no chão. Desfazendo aquela rinoplastia mal feita.— Tô indo!Corri atrás dele, enviando desculpas sinceras pelo caminho para os funcionários que ali transitavam. Além da bela recepcionista que olhou aquilo tudo quieta, mas estando em choque pelo seu colega de trabalho.Mesmo assim fiquei contente, sabia que a chance de sair do poço estava prestes a terminar. Uma nova realidade se iniciava, e seguraria com todas as minhas forças. Com toda a minha alma.Capitulo 23 O finalO sol brilhava intensamente, abençoando o dia mais esperado de nossas vidas. A igreja estava adornada com flores brancas e douradas, cada detalhe cuidadosamente escolhido para refletir o amor e a esperança que preenchiam nossos corações.Eu, Senhor Drummond, estava em um dos quartos da igreja, olhando meu reflexo no espelho. O terno preto e bem cortado parecia perfeito para a ocasião. Meu coração batia acelerado, mas desta vez, era por pura felicidade. A porta se abriu e Solano entrou sorrindo, ajustando sua gravata.— Está pronto para isso, meu amigo? — perguntou Solano, dando um tapinha no meu ombro.— Nunca estive tão pronto para algo em toda a minha vida — respondi, sentindo uma onda de emoção. — Esmeralda é tudo para mim.Solano sorriu, seus olhos brilhando com uma alegria que eu não via há tempos.— E você é tudo para ela. Ela é uma mulher incrível. — Ele fez uma pausa e seu sorriso se alargou. — E a propósito, acho que encontrei alguém especial também.— É me
Capítulo 22O ar estava pesado, impregnado com o cheiro da presença dele. Eu estava encurralada, meu coração batendo acelerado, quase rompendo o peito. O quarto parecia encolher ao redor de mim enquanto os passos do meu sequestrador se aproximavam ameaçadoramente.Minhas mãos tremiam, não de medo, mas de raiva e frustração. Como eu, Esmeralda, que havia lutado tanto para escapar de um passado tão sombrio, poderia estar novamente nas garras daquele homem desprezível? Seus olhos, frios como gelo, refletiam a crueldade de sua alma.Ele estava muito próximo agora, e meu estômago revirou. Suas palavras eram veneno puro, carregadas de uma promessa de dor que eu não sabia se poderia suportar. Ele começou a desabotoar a camisa, seu olhar faminto fixo em mim. Eu gritei, mas ele apenas riu, sua voz ecoando como um prenúncio de terror.Foi então que ouvi, quase como um sussurro, o som de algo se partindo do lado de fora. Um estrondo ecoou pela sala e a porta foi arrombada. As figuras de Drummond
Capítulo 21Tentei escapar, fugir de alguma forma. Tentei me conectar com o meu noivo e futuro esposo, mas fui interceptada pelo meu marido.— Ora, ora… então quer dizer que a plástica foi realizada.Olhei-o bem na hora que saia furtivo detrás de uma árvore.— Era tudo o que você mais queria, não é?Sorriu diabolicamente.— Não, mas em breve terei.Surgiram cinco homens de dentro do bosque, uma ornamentação na parte atrás do hotel.— Não…— Sim. — Disse firmemente. — Seu amante e aquele amigo dele, estão muito ocupados agora com o meu pessoal.Olhei para os lados buscando uma maneira fácil de escapar, mas outros capangas aparecem na escuridão. Logo me pegaram pondo um saco na minha cabeça, sufocando-me quase ao ponto da morte.***– Precisamos sair dessa merda. — comente sussurrantemente com o Solano que se encontrava igualmente amarrado.— Como? O cara trouxe um exército com ele. Como esse desgraçado conseguiu mapear todo o hotel em questão de minutos? Nem eu gravei assim tão rápido.
Capítulo 20A minha esposa teve uma ideia equivocada, achou que pudesse escapar de mim. Passei um tempo sem saber do seu paradeiro, mas os trezentos detetives que coloquei no seu rastro teve finalmente alguma serventia.Precisava ser cauteloso para reconquistar a única mulher que amei de verdade.Entrei no hotel Ernes sabendo de antemão que poderia ser embarreirado pelos seguranças do CEO, o senhor Drummond.— Identificação por favor. — Ordenou o porteiro.— Oh, mais isso é um hotel para se hospedar ou a segurança da interpol?Sorri para demonstrar estar tranquilo, mas por dentro desejava partir ao meio o pescoço desse velho.— Sem gracinhas.— Isso é comigo. — Disse uma jovem linda recepcionista. Não tão linda como a minha Esmeralda, é claro.— Fique à vontade. — Comentou o porteiro torcendo a boca antes de retornar ao seu posto.Um pobre coitado de merda.— Sabe quem sou. — Peguei a carteira. — Por que fazer esse teatrinho?— Não sei do que o senhor está falando. — Falou sem olhar d
Capítulo 19Queria realmente deixá-lo entrar no meu coração, mas… ele nunca deixaria amá-lo, meu marido deixou um vazio na minha alma. Não tenho pensamentos românticos. A única coisa que o Ceo despertou em mim foi a capacidade de sentir prazer carnal.— O que me diz, Esmeralda?— Amar seria um salto bem alto na minha opinião.Ele se aproximou veemente, confiante no que fazia.— Essa… — Levantou o braço pondo sua mão devagar nos fios dos meus cabelos. — … seria realmente sua opinião ou a do outro sem nome?Empinei o queixo, vendo-o passar o polegar carinhosamente no meu queixo.— O outro tem um nome.— Mas você evita mencioná-lo, estou certo?— Certíssimo.— Descobri o nome e onde vocês moravam. — Disse-me olhando profundamente cada reação minha.Fiquei surpresa, inquieta e por último quis desviar o olhar da qual fazia questão de me tragar.— Não podemos fingir que nunca aconteceu o passado. Temos que enfrentá-lo para podermos sermos felizes no presente. — Comentou trazendo meu rosto de
Capítulo 18— Pensa que pode fugir do seu marido!!!Berrou ao me trancar mais uma vez no meu quarto. Tínhamos ambientes separados porque não gostava de olhar os machucados que ele mesmo produzia em meu corpo.O cara fingia demência, dizendo que odiava o outro ser que me fazia mal.O bicho papão do qual não gostava nem de mencionar o nome, muito menos de pensar para não atraí-lo ao meu esconderijo, me tratava bem quando queria algo em troca. Geralmente favores sexuais.— Como está linda essa noite Esmeralda. — Sorriu ao me ver de pé por várias horas seguidas. Segundo ele era a voz que dizia que precisava me punir. — Quer comer algo saboroso?Perguntou fingindo uma atenção.— Sim… — Murmurei pois devia estar a um dia e meio sem ingerir nada.— Tá liberada, mas antes precisa me agradar. Você me entende, né amor? Estou sedento por você.Abriu o zíper da calça pondo o membro excitado para fora. Fiz conforme havia me ensinado, embora não suportasse chupá-lo, executava com tremenda mestria.
Último capítulo