Capítulo 8
— Vamos gata, seu patrão nem vai descobrir.
— Me sinto mal por deixar o menino aos cuidados de uma simples babá eletronica. — Apertei a blusa, sentindo um profundo sofrimento interno, mas não deixei que transparece. — É minha obrigação, não devia estar aqui. Vou…
Tentei dar meia volta mas Samanta foi mais rápida que eu.
— Vamos sim, garota sua melhor amiga estava morrendo de saudades. É sua primeira noite de folga.
— Mas o senhor Drummond…
— Ele não gostou nada de saber que ia dar uma saidinha à noite, sei disso. Mas você tem que viver além das paredes daquele hotel Safira. — Suspirou cansadamente. — Já basta ter que morar por lá.
Continuamos a andar pela rua, a noite estava quente e a agitação das pessoas ao meu redor me incomodava um pouco.
Entortei a boca ao pensar neles, um pai que não se sentia à vontade para pegar seu próprio filho. E se o menino chorar querendo colo?
— Endireita essa cara menina, você precisa se divertir.
Samanta pegou na minha mão, levando