Mayra é assistente do Bilionário Christian Hill. Cuida da sua vida pessoal como a vida profissional. Única que sabe da sua vida, mas do que ele mesmo. Ok, a mãe de Christian está nessa lista também. Christian Hill é rabugento e mulherengo. Mayra ama como a forma que Christian lida com as coisas, pelo menos no trabalho. Quanto a vida pessoal, ela se torna a babá de um homem adulto de vinte e cinco anos. Mas duas coisas que Christian ama é: Ama mulheres e seu trabalho. Ele é sarcástico, o causa raiva em muitos e risos em Mayra. Além do trabalho são melhores amigos. E aí de quem mexer com a sua preciosa Mayra.
Leer másMayra Reis
— Christian, seu voo para Moscou está marcado para a semana que vem. — Aviso. — Hoje você janta com senhor Rivas.
Olhei as informações no meu tablet. Christian afrouxa a gravata em seu pescoço.
— Tem como desmarcar?
Olhei para ele e inclino a cabeça para o lado, dando o meu sorriso mais doce.
— Tem um motivo em especial?
— Mayra, não me olha assim. — Christian senta em sua cadeira. — Esse homem é chato demais e não quero terminar minha segunda-feira de mau-humor. — Não respondo. Seu argumento não era motivo plausível. — Por favor, May. Libera-me dessa. — Continuo em silêncio. Ele suspira. — Ok, reservo uma mesa com dois lugares naquele restaurante que você gosta.
Sorri. O sorriso grande e meigo. Porque sou muito fofa, às vezes.
— É, posso desmarcar seu compromisso com o senhor Rivas.
— Eu não deveria ter que subornar. — Cerra os olhos. — Você trabalha para mim.
— Não é suborno. — Finjo estar ofendida e colo a mão contra o peito. — Você está apenas me compensando pelos meus ótimos serviços e cuidados com você. É bem capaz que eu te conheça bem mais que sua própria mãe.
Christian concorda. Sou Mayra Reis, vinte e cinco anos. Atualmente sou assistente de Christian Hill, o CEO de uma empresa multinacional. Cuido tanto da sua vida profissional como pessoal também. Muitas coisas são preciso passar por mim antes de chegar a Christian, vejo o que é importante e o que pode esperar. Assim, mantenho a vida de Christian nos eixos. Quando ele me permite, é claro. Porque trabalhar com ele não é tão fácil quanto parece, ainda mais estando no cargo que ele está.
Christian Hill é dono de uma grande empresa de arquitetura e possui várias filiais pelo mundo. Sua empresa é muito procurada por ter uma equipe ótima e eficiente. Com seus vinte e sete anos, Christian conquistou o que queria. Ser conhecido pelo mundo com o seu trabalho. Ele é um ótimo chefe e justo com todos. Sua riqueza não acaba por aqui.
Christian foi esperto em investir seu dinheiro em negócios muito lucrativos e se tornando sócio de outros. Quando o assunto é dinheiro, sua mente é brilhante e ele me ajudou muito quando comecei a investir.
Qual é o grande problema? Falei que sou assistente pessoal dele também, não é? Christian é mulherengo! Além do trabalho, ele ama mulheres. Resta para mim, cuidar para que seu nome não esteja em sites de fofoca diariamente, não deixar ele virar pai, lembrar das alimentações, cuidar para ele lembrar que ainda tem uma família… Sou praticamente a babá desse homem.
Cuidando tanto da vida profissional que não é nada fácil, mas sua vida pessoal dá mais trabalho ainda. Christian chama atenção, é aquele hétero top, mas não é idiota como um.
Não se preocupem, ganho muito bem para isso. Christian me beneficia muito bem como o jantar nesse restaurante caro que gosto. Sim, eu me proveito dos benefícios de ter um chefe como ele. E não me sinto culpada.
Sua influência me garantiu ir em lugares bem legais.
Além de tudo somos melhores amigos. Em dois meses que trabalhamos juntos, Christian assumiu que não conseguiria mais viver sem mim. Não querendo me gabar mais sou boa no que faço.
Tenho que ser, Christian não é um cliente fácil. Estou trabalhando com ele há quatro anos. Sim, com vinte e um anos mostrei do que sou capaz. Sou exigente demais e bem chata em relação a tudo. Então mirei o freio do Christian já que ele é bem acelerado. Somos uma dupla implacável e o equilíbrio em nossas vidas.
— Tenho que concordar com você, minha linda Mayra. — Passa a mão pelo queixo. — Eu já te pedi em casamento hoje?
Revirei os olhos.
— Não começa, Christian. Você me paga bem demais, não se preocupe.
Christian sempre falava sobre casar comigo, assim se recebesse uma proposta melhor de trabalho não deixaria ele.
Ele rir.
— Então vamos trabalhar.
E assim começamos o dia. Como diariamente, essa segunda não foi diferente, chegou muito trabalho. Pedidos para construções e reformas também. Reviso cada documento para poder decidir qual aceitaremos. Os que chegam em mim são projetos grandes e pessoas importantes, essas das quais teremos um benefício a mais. Como um desafio, grande prédio de futuras empresas, pessoas com grande influência que possa nos deixar nos holofotes. Esse último são os que Christian menos gosta.
A maioria dessas pessoas se acham demais. Infelizmente, mesmo não gostando disso, nos ajuda no marketing e mais experiência. Vou até à sala do Christian novamente. Tenho o passe livre por motivos óbvios. Bati na porta e ele liberou a minha entrada.
— Não sei porque você ainda b**e na porta.
— Educação, Christian. Recebi educação. — Coloco alguns papéis em sua mesa. Ele entra na minha sala sem bater. É diferente quando ser é o chefe. — É preciso manter seu jantar de hoje.
Christian faz uma careta.
— Por quê?
— O senhor Rivas é sócio do senhor Gomes, eles estão para abrir um shopping juntos. — Aponto para um documento. — Aqui está o pedido. Será um prédio bem grande. Eles querem com urgência. Sete meses.
Christian olha com atenção os papéis e volta a me olhar chocado.
— Querem um prédio desse tamanho em sete meses? Eles pensam que faço mágica?
— É possível se não pegar nenhuma outra construção grande nos próximos meses. — Tento ser positiva. — E focamos nossa equipe toda lá. Revisaremos nos turnos e fazer horas extras.
— Mayra…
Apoio minhas mãos na mesa.
— É uma grande chance de atrair mais atenção para a empresa. Batemos muitos recordes nos últimos anos e dessa vez não será diferente. Confio em você.
Christian respira fundo ainda me olhando. Está pensando no assunto e estou torcendo para que ele diga sim.
— Sabe que perdeu a sua reserva no restaurante.
Sorri.
— Terei outras oportunidades.
Christian balançou a cabeça de um lado para o outro e riu, porque sabia que estava certa.
— Ok, ok. Agora sai daqui. — Agitou a mão no ar. — Você deveria está cuidado de mim e não arranjando mais trabalho.
Paro na porta e sorri. É claro que tinha um proposito maior.
— Mas estou cuidando de você. Estou te mantendo longe das suas mulheres interesseiras.
Christian me olhou com raiva e saí saltitando dali. Volto para minha sala e continuei meu trabalho. Hoje terei um encontro e passo o resto do dia pensando nisso. Não quero parecer desesperada, mas estou torcendo para que tudo dê certo. Estou em uma fase da minha vida que quero ter um relacionamento sério, quero criar momentos sólidos com alguém.
Está tão difícil.
Comecei até parando de levar trabalho para casa e tentar me esforçar um pouco mais na minha vida pessoal. Um tempo depois, quando acaba o expediente, encontro com o Christian no elevador.
— Que sorrisinho é esse no seu rosto?
— Nada. — Desconversei.
— Eu te conheço, May. — Me cutuca e olho ele com raiva. Não gosto de ser cutucada e ele sabe disso. — Me conta. Sou seu melhor amigo! Você não pode ficar me escondendo as coisas.
— Tá bom. — Me rendo. — Vou ter um encontro hoje.
— Ah, é? E quem é o sortudo da vez? — Christian encosta na parede do elevador.
— Ele é contador. Um ano mais velho e mudou para Nova York há pouco tempo.
— Hum, então está fresco. — Bati em seu braço e ele ri. — O que foi? Tem poucas chances de competição.
Suspirei. Espero que não tenha competição.
— Ei, May! Não pense demais. — Christian me abraça de lado e beija minha cabeça. — Vai dar certo.
— Você falou o mesmo na última vez.
— Agora é diferente.
Saímos do elevador.
— Por quê?
— Não sei. — Dá de ombros. — Confia. E usa vestido. — Christian vai até seu carro e eu vou para o meu. Lado a lado. — Aquele vermelho que realça seus seios.
— Christian!
Ele riu.
— Tenho certeza que ele não vai resistir a você. — Abre a porta do carro. — Você fica gostosa demais naquele…
— Acho bom você entrar nesse carro agora ou vou jogar meu salto na sua cara.
Christian riu mais e me mandou beijo antes de entrar no carro para ir embora. Quando nos conhecemos, Christian não poupou elogios a mim e pensei que não seria nada bom trabalhar com ele. Recusei todas as suas investidas. Não foi nada fácil e cheguei a ter sonhos bem quentes.
Admito!
Controlar pensamentos não é fácil, mas vivo em um eterno aprendizado.
A vida é feita de escolhas e há quatro anos escolhi trabalhar com Christian Hill não imaginava o passo grande que estava dando na minha carreira profissional. Fiquei surpresa como a nossa amizade se tornou uma irmandade, como a minha vida mudou completamente tendo Christian ao meu lado.Passamos por altos e baixos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, e a única certeza que tínhamos é que poderíamos contar um com o outro. Nessa noite de natal as coisas não poderiam estar sendo melhores do que imaginava. Da minha família as únicas pessoas que não veio foi minha tia Beatriz e meu primo Vitor, minha tia não me considera mais da família já que a sua preciosa filha continua na cadeia e Vitor não pode vir por conta do trabalho.— Prima linda! — Olhei para Maicon que está alegre demais com um copo de Whisky em suas mãos. — Vou me tornar seu vizinho.Me equilíbrio no meu salto alto quando Maicon Me abraça bem forte.— Vai? — Tenho até medo de saber melhor sobre essa história. Log
Mayra Reis— Então quer dizer que estão juntos agora? — Miranda intercalei seu olhar entre mim e seu filho.— Não.— Sim. — Christopher respondeu.Olhei para Christian, nós dois respondemos a sua mãe ao mesmo tempo, com respostas diferentes. Jordan passa a mão pela boca tentando esconder o seu sorriso, mas dá para ouvir o som da sua risada.— Sim. — Falei.— Não.Respondemos juntos novamente, trocando as respostas. Olha o para Miranda nervosa.— Ainda estamos decidindo. — forcei um sorriso. Christian, por outro lado, passou a mão pelo cabelo, indo até a janela tomar um ar. Miranda sorri e balança a cabeça de um lado para o outro. — É muito bom ver que a cada dia você está melhor, querida. — pega em minha mão com carinho.É impossível não me sentir melhor com essa família ao meu redor, Jordan e eu temos as nossas intrigas, mas ele me trata como se fosse a filha dele. Miranda e minha mãe se tornaram amigas no primeiro contato que tiveram, esse sentimento materno faz com que eu me sin
Christian HillNunca fizeram a minha vida passar diante dos meus olhos como foi está na minha sala vendo a Mayra decidida a ir embora da minha vida e do nada surge um homem com uma faca perfurando a sua barriga. Um cretino, que foi demitido e resolveu se vingar, Mayra ainda me fez prometer que não faria nada com ele. E toda vez que pensava em quebrar essa promessa, lembrava do seu sangue em minhas mãos.— Deveria parar de ficar pensando tanto. — Sua voz está fraca mesmo tentando manter o humor. Passa a mão pelo cabelo, procurando manter a minha sanidade. Caminho até a janela vendo um pouco de Nova York, Mayra havia sido trocada de quarto. Faz três dias desde que aquele maldito tentou invadir a minha sala, obviamente que ele está preso, mas para mim não é o suficiente. Em meio aos choros e arrependido, dizendo que não queria ter chegado ao extremo. Ah, vai se ferra! Mayra está em um hospital agora e ele só está em uma cela imunda. Não é suficiente para mim.— Difícil não pensar. — Co
Mayra ReisSinto seu beijo em meu rosto e logo o calor do seu corpo deixar o meu. Não reagir, me mantive quieta enquanto ouvia seus passos pelo quarto. O despertador não havia tocado e Christian havia levanto, não sei quanto tempo estou acordada. Mas não planejo sair da cama até que ele saia, abri meus olhos uma vez e outra. Christian se arrumava para trabalhar.Com o celular em mãos, Christian desliga o despertador. Fecho meus olhos quando ele se vira na minha direção, ouço seus passos novamente e logo seus lábios em meu rosto.— Fique bem e não pense muito. — Sussurra. — Te amo, May.Ele sabe que estou acordada. Segundos depois escuto a porta se fechando. Deita de barriga para cima sem parar de pensar na nossa noite, não teria como. Embaixo do lençol estou nua, depois de uma noite muito de amor com meu melhor amigo. Não foi um sexo selvagem e querendo matar o desejo da carne, o nível de intimidade era grande que na hora até minhas inseguranças me deixaram.É como se a todo tempo tiv
Christian se segura para não dizer nada, parando par apensar melhor. Ele dá um pequeno sorriso como se tudo estivesse bem, fazendo com que ele queria dizer ser nada, mas sabe que não me engana e fica sério.— Me diz o que está acontecendo. — pediu. — Tem a ver com Marcos?— O que? Não!— Então fala comigo. — Christian insistiu. — Conversa comigo, May. Sou o seu melhor amigo.— Esse é um dos problemas! — Praticamente grito. — Não deveria estar acontecendo nada disso entre nós.Me sinto angustiada. Caminho em direção à porta, mas acabei tropeçando e batendo meu dedinho na quina da mesa. Caí no chão e segurei meu pé. Christian corre ao meu socorro. Olhei para seu rosto e vi que ele se segurava para não rir. Comecei a chorar.— May, calma…— Você está rindo de mim!Por que dói tanto?— Se você tivesse ficado na cama, nada disso teria acontecido. — Christian me pega no colo me levando de volta para cama.Fico incomodada.— Me solta. Estou pesada.— Eu poderia subir as escadas dez vezes com
Mayra ReisQuando cheguei em casa, Christian estava dormindo em seu quarto. Fui para o meu tomando um banho demorado, depois de colocar uma roupa quentinha fui para minha cama dormi. Não fiquei imersa aos pensamentos, durante o dia foi o suficiente. De manhã comecei a minha rotina novamente, Christian me tratou normal e eu mais um dia nervosa.Christina decidiu ir para a empresa, ele me deu carona e durante o caminho foi me atualizando sobre o almoço de ontem.— Não quero pegar obras grande ainda nesse ano e nem para o início, fechamos para abril. — Enquanto ele falava, eu escrevia em minha agenda. — Será casas para um condomínio, ficaremos o ano todo com a obra dependendo da quantidade de casas.— Temos a obra com a família Baykov em fevereiro. — Lembro Christian. — Vamos está com duas obras ao mesmo tempo, não será muito corrido?— Não. — Diz, despreocupado. — A casa do condomínio seguirá um padrão. Organização e disciplina, além da quantidade pedida, dará tudo certo.— Ok.Na empre
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