Capítulo 154

O rugido fantasma do mar ainda martelava seus ouvidos quando Ian atravessava o corredor de mármore a passos largos. Cada batida de seus sapatos contra o piso polido era um metrônomo de fúria. Ele estava a ponto de explodir, até que uma voz pequena e aterrorizada o fez parar abruptamente.

— Tio Ian!

Léo apareceu na curva do corredor, um redemoinho de pijama azul e medo. Seus pés pequenos batiam descalços no mármore frio, seus olhos estavam inchados de chorar. Ele se atirou contra as pernas de Ian com a força do desespero.

— Eles... eles disseram que a mamãe caiu! — o menino soluçou, agarrando-se às calpas de Ian como se o mar ainda tentasse arrancá-lo dali. — É mentira, não é? Ela não morreu!

Helena apareceu atrás dele, ofegante.

— Léo, eu disse para esperarmos no quarto! — Ela olhou para Ian, seus olhos pedindo desculpas. — Ele ouviu os empregados conversando...

Ian sentiu algo em seu peito rachar. Ele se ajoelhou, colocando as mãos nos ombros trêmulos do garoto.

— Olha para mim, Léo
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